segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Balance ScoreCard

Em 1992, no artigo da Harvard Business Review, Kaplan e Norton apresentam uma nova ferramenta de análise financeira. Comparando com as ferramentas utilizadas até à data apresenta-se como revolucionária, uma vez que não condiciona os gestores apenas à utilização de indicadores financeiros, introduzindo novas perspectivas de análise, permitindo prever o futuro assim com definir e controlar o plano estratégico das empresas.

O balence ScoreCard é uma ferramenta que permite a caracterização da visão e estratégia da empresa em métricas significativas, que se traduzem em objectivos definidos segundo quatro perspectivas: aprendizagem e conhecimento, Interna, Clientes e Financeira.

Tal como ilustrado na figura, a estrutura do balance ScoreCard, tenta responder à seguintes questões:

  • Para ter retorno e consequente sucesso financeiro, qual a nossa posição perante os nossos investidores? (Perpectiva Financeira)
  • Para satisfazer os nossos clientes em que processos internos deveremos apostar?
  • Qual a forma de maximizar o potencial dos meus colaboradores? Que tipo de colaboradores devem ter lugar na minha empresa? (Perspectiva de Aprendizagem e Crescimento)
  • Quais os desejos dos meus clientes e como enquadra-los para atingir a minha visão? (Perspectiva Cliente)


in pt.Wikipedia.org\balance_ScoreCard


É recorrendo à caracterização dos objectivos estragégicos (resulta na criação de um mapa estratégico) como lead e lag, relacionando-os através das quatro perspectivas através de relações causa-efeito, que os gestores conseguem definir e aplicar a toda a empresa a sua visão estratégica.

Exemplo de Mapa Estratégico:

Vantagens:

  • Envolvimento da empresa como um todo na definição da estratégia, através das quatro perspectivas.
  • Consequentemente perminte a comunicação da estratégia a toda empresa, de forma clara, envolvendo todos os seus intervenientes, de shareholder a stockholder.

Dificuldades/Pitfalls:
  • A criação de um balance ScoreCard não significa a sua correcta aplicação, sendo esta uma das questões mais dificeis que se depara perante os gestores.
  • Dificuldade na sua construção, principalmente na definição de indicadores lead(causa ou origem) e lag (resultado).


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